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Do autor: O artigo foi publicado no meu site Aprendemos a não sentir o que sentimos. Esquecemos como nos ouvir, nos compreender, deixamos de nos reconhecer. Qual é o sentido desse jogo estúpido de esconde-esconde consigo mesmo? Existe uma bela versão de que deixamos de perceber nossas necessidades desde a infância. Mas não desde a primeira infância, quando ainda somos simples e sábios, mas um pouco mais tarde, por volta dos três ou quatro anos, quando com nossos tímidos passos infantis entramos no mundo adulto e tentamos construir relacionamentos com ele. pessoas próximas atendem ao pedido de uma criança por uma porção ou “acréscimo” de amor, carinho, carinho, carinho, atenção é atendida com recusa, por diversos motivos - eterna falta de tempo, cansaço, simples incapacidade de expressar esses sentimentos, porque eles próprios não foram ensinados na infância... Isso não é uma censura aos pais, porque se isso acontecer é um sinal claro de que eles também não conseguem cuidar de si mesmos. Eles ficam irritados ao ouvir esses pedidos - para brincar com o bebê, ler, cantar uma música, desenhar ou fazer alguma coisa juntos, ficam bravos, enfim, ficam muito preocupados, repreendendo cada vez mais o bebê pelo que não vê e não valoriza o seu trabalho adulto Ao se deparar com recusas, censuras e irritações, o bebê se ofende, não entende e tenta levar a dor para o canto mais distante de sua alma, cada vez encontrando outra desculpa. para o pai. Aprendemos a não sentir necessidade de amor, de cuidado - assim há menos dor na vida e é mais fácil enfrentá-la. Aprendemos a não perceber nossos sentimentos, nossas necessidades, sobrevivemos. Nos afastamos e nos distanciamos de nós mesmos, com o passar do tempo deixamos de lembrar quem realmente somos, esquecendo o que queremos, o que nos traz a nossa verdadeira alegria e prazer. E um dia, nosso plano de sobreviver sem sentimentos atinge seu objetivo, nos transformamos nessa pessoa. E a sociedade de consumo instila em nós a ideia de que alegria e felicidade podem ser compradas possuindo algo - um lindo carro, um apartamento, um. empregos de prestígio, joias...nunca se sabe, a publicidade de bens e serviços tornou-se parte de nossas vidas. E na busca pela felicidade trocamos algumas coisas por outras, pois possuir uma coisa só dá alegria momentânea. Mas aqui a publicidade vem novamente em socorro, oferecendo-nos um produto diferente para que não nos desviemos deste caminho de consumo, não comecemos a pensar e a lembrar o que realmente queremos. Nem todos param, porque... É difícil ver outra pessoa em si mesmo, é doloroso aceitar o fato de que um dia nos traímos e nos abandonamos, é amargo e ofensivo entender que tanto tempo foi perdido quase em vão quando estávamos alcançando “nossos” objetivos que eu gosto muito. uma frase: “Somos vulneráveis, mas não fracos. Muitas pessoas não entendem a diferença».